terça-feira, 29 de maio de 2012

Auto-estima e transtorno de personalidade


“Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um entre vós que não pense de si mesmo, além do que convém, antes, pense com moderação segunda a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3).

Da mesma forma como Paulo nos lembra que somos “salvos pela graça por meio da fé”, também nos lembra que a graça de Deus e a fé nos capacitarão a realizar uma avaliação honesta e precisa de nós mesmos. Nestes casos, qualquer sentimento contrário será excluído porque a graça e a fé que nos foram concedidas são dons de Deus. Justamente nesse ponto passamos a nos perguntar, porque muitos evangélicos possuem tão frágil auto-estima?

Quando falamos de auto-estima, falamos em valorizar, respeitar e amar a si mesmos como pessoas, sendo que, ao contrario disso jamais poderemos dar ou oferecer a alguém algo que não temos. Como poderíamos convencer alguém de algum conceito de sucesso se nos desprezamos com palavras, atitudes e pensamentos negativos a nosso próprio respeito?

Como podemos amar e nos relacionar bem com as pessoas e com Deus se não amamos e não nos relacionamos bem nem com nós mesmos?

Por isso bem disse Jesus: “E o segundo mandamento é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.”

De toda forma, precisamos de um cuidado especial neste sentido, pois, os limites entre “auto-estima” e “narcisismo” são completamente imperceptíveis. Somente completamente envolvido pela “Graça de Deus” e consciente de seu real sentido é que o homem pode detectar tal problema.

O narcisista busca sucesso, fama e poder ilimitados mantendo sempre uma ilusão de grandiosidade e superioridade justamente para encobrir um sentimento terrível de inferioridade que o torna incapaz de afirmar sua própria auto-suficiência. Ao contrario do que parece, a auto-estima e amor-próprio do narcisista são sempre frágeis e débeis. Ele possui apenas aparência de grandiosidade, mas se sente completamente inferior aos demais e tem sérias dificuldades em amar o próximo justamente por não confiar nas pessoas e principalmente por não confiar em si mesmo. Tem sempre um frágil sentimento de moralidade e vive a buscar defeitos nos outros para se patentear como o maioral da moralidade.

Quando é elogiado, o sentimento de grandiosidade do narcisista aumenta, no entanto, quando o mesmo recebe uma critica, reage desprezando e desvalorizando o critico numa tentativa de tornar sua critica sem importância alguma, apesar de ter seu ego ferido.

Totalmente contrario a tudo isso, a auto-estima cristã saudável repousa na consciência de que somos aceitos, amados e valorizados pelo “Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Isso se deve ao pleno conhecimento da graça de Deus que se torna abundante na vida do cristão. Esse conhecimento remove toda barreira gerando em nós um grande sentimento de satisfação que nasce da gratidão pela graça imerecida. Nisto reside a cura para tantos transtornos de personalidade. Por isso disse Jesus:

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jô 6.32)

Pr. Waldex da Silva

prwaldex@gmail.com

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quinta-feira, 3 de abril de 2008
Antinomianismo e Esoterismo Evangélico
Rm 16.17 - Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.

De certa forma, escrevendo aos Romanos, Paulo combate nesta carta todo tipo de heresia que já, em seu tempo, estava se propagando em meio a Igreja de Cristo. Paulo deixa nesta carta uma séria advertência à igreja no sentido de estar sempre alerta aos ensinos totalmente contrários as Escrituras, ensinos esses que trazem corrupção e destruição ao Corpo de Cristo. Esses hereges eram em sua maioria os “antinomianos” que eram totalmente contrários a lei e ensinavam que se a salvação é pela graça não havia necessidade de obediência a Cristo e a sua Palavra. (Rm 6.1-2)

Da mesma forma, como nos dias atuais, esses hereges eram lideres influentes, pregadores e oradores eloqüentes que sempre tinham palavras agradáveis para aqueles que os seguiam. Da mesma forma nos dias de hoje, muitos estão sendo enganados, sendo levados a praticas e ensinamentos errôneos ensinados por tais pessoas.

Atualmente muitas igrejas têm feito uso de técnicas esotéricas no decorrer de seus cultos sem levar em consideração a origem das mesmas. Quando questionados sobre o assunto, os seus lideres se defendem dizendo ser tal pratica costume da atualidade quando não, uma tradição de muitos anos.

Há alguns anos atrás, um determinado líder evangélico, muito conceituado por sinal, quando questionado sobre uma pratica mundana há muito tempo adotada por sua igreja, se defendeu ressaltando que tal pratica já havia se tornado um costume da igreja e que seria difícil convencer o povo do contrario. Preferem que o povo continue no erro a praticar a verdade. Assim como os antinomianos crêem na graça de Deus sem haver necessidade de obediência a Sua Palavra.

É muito comum nos dias de hoje as igrejas adotarem o uso de musicas e sons repetitivos ao fundo durante o culto sem, contudo, procurarem saber a origem disso. Quando sabem, fazem "vistas grossas" e não levam em conta o grande mal que podem estar trazendo a igreja de Cristo. Tal pratica é muito utilizada pelas seitas orientais, janismo e budismo, tendo sua origem no induismo.

O objetivo dessa técnica diabólica é levar os presentes a um estado de “transe espiritual”, procurando torna-los receptíveis as entidades a que são submissos. Essa pratica esotérica, quando utilizada por evangélicos é camuflada de cristianismo mas torna-se totalmente contrária a Palavra de Deus.

Justamente por esse motivo Paulo advertia a igreja contra a introdução desses ensinos cismáticos sem qualquer fundamento nas Sagradas Escrituras.

Promotores de "dissensões" são estes como os antinomianos da época de Paulo, irreverentes e insubmissos a Palavra de Deus. Sobre estes Paulo diz, “desviai-vos deles”.

Fonte: site Missões
Autor: Pr. Waldex da Silva
prwaldex@gmail.com

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Terapia, análise, psiquiatra, psicanalista... diferenças, semelhanças


Terapia, análise, psiquiatra, psicanalista... diferenças, semelhanças...

       Esta postagem visa orientar a todos que desejam saber a diferença, entre o terapeuta, o psicologo, o psicanalista, o psiquiatra. 
       Há, no meio leigo, muitas dúvidas sobre as diferenças que existem entre terapeuta, psicólogo, psicanalista, psiquiatra, terapia, análise... essas coisas.
       Hoje em dia, chama-se terapeuta aquele que fez qualquer formação acadêmica (mais comumente na área de saúde ou assistência social) e depois fez um curso de pós graduação especializando-se em algum tipo de terapia, como por exemplo terapia de casais, hipnoterapia, etc.
Chama-se psicólogo aquele que fez uma faculdade de Psicologia e se filia a um conselho regional dos psicólogos que orienta e dá diretrizes para sua atuação. O psicólogo, se quiser atuar em consultório, pode se especializar em algum tipo de terapia e ser um psicólogo dito clínico e terapeuta.
   O psicanalista pode ter feito praticamente qualquer graduação (inclusive Psicologia, então ele será psicólogo e psicanalista), contanto que depois ele faça uma formação em Psicanálise, faça sua análise pessoal, ou seja, tratar-se com um psicanalista, e faça supervisão de seus casos com um analista (ou psicanalista, é a mesma coisa) mais experiente.
     O psiquiatra fez medicina e residência em Psiquiatria, ou seja, é um médico psiquiatra.
Todo tratamento com quaisquer um deste profissionais vai se configurar como uma terapia, por seus efeitos pretensamente terapêuticos. No entanto a terapia feita com um psicanalista, irá se chamar análise.
    Agora, tratando mais deste termo análise, significa exatamente desdobrar os sentidos e significados, esmiuçar os afetos e os desejos, analisar, o contrário de sintetizar...
      É muito comum que psiquiatras e psicólogos recorram à Psicanálise para auxiliá=los em suas clínicas, pois a Psicanálise oferece uma técnica que permite um aprofundamento no sintoma, que muitas vezes é o meio que mais pode se tornar fértil na tentativa de eliminação deste.

Fonte: 
blog: Psicanalise e Sexualidade, postagem de